Sabias que o Rock in Rio assumiu Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030? ✅💛🌎
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Mural do Galp Music Valley – egrito e c’marie

17 junho 2022

Rock in Rio Lisboa, Nações Unidas e a Câmara Municipal de Lisboa desafiam artistas urbanos a “pintarem” a Sustentabilidade em murais da Cidade do Rock 

 

Tendo em conta a ambiência do Rock in Rio e os objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) , decidimos focar-nos em diversos conceitos para a concretização do nosso mural.
Inspirámo-nos nas smart cities e nas energias renováveis, trazendo para a pintura referências visuais como a estrada, os prédios, as eólicas, mas também as palavras-chave e cores do fundo, azuis e amarelos, que fazem alusão aos mares, ventos e ao sol.
Procurámos também salientar a energia e determinação da Humanidade, a sua capacidade de adaptação, superação e transformação, rumo a um futuro com maior consciência social, ambiental e económica. Os rasgados aludem à necessidade de disrupção, de mudança, de ação imediata, na esperança de um amanhã melhor, desenhado com mudanças inteligentes e reais, onde imperem as parcerias, a cooperação e sinergias entre países – aqui representados pelos diferentes rostos.

João Margarido (n.1991) e Constança Bettencourt (n.1992) são egrito e c’marie, a dupla de artistas visuais portugueses que forma o coletivo Dúbio.
Trabalham em conjunto desde 2014, unindo ilustração e design, na elaboração de pintura de murais e de projetos para empresas e entidades. Sempre que possível, trabalham com as comunidades, acreditando que a experiência dos envolvidos democratiza o conceito da arte e acrescenta valor ao produto final.
Na sua prática, e de forma simbiótica, procuram combinar as diferentes linguagens plásticas – entre rostos e expressões, contrastam fundos de cores fortes, formas orgânicas e gestos da experimentação e procura.

 

As ODS’s presentes no Mural 

 

ODS 7 – Energias Renováveis e Acessíveis

Entre 2000 e 2018, o número de pessoas com acesso a eletricidade aumentou de 78% para 90% e o número de pessoas sem eletricidade baixou para 789 milhões. No entanto, à medida que a população continua a crescer, o mesmo vai acontecer com a procura de energia barata, sendo que uma economia dependente de combustíveis fósseis cria alterações climáticas.

Investir em energia solar, eólica e térmica, melhorar a produtividade energética e garantir energia para todos são metas e cumprir.

 

Situação em Portugal*: 

A avaliação dos indicadores do ODS 7 é maioritariamente positiva. Em 2020, a proporção de energia renovável no consumo final de energia cresceu e a intensidade energética da economia (relação entre o consumo total de energia primária e o PIB) diminuiu, face a 2015. Numa nota menos positiva, refira-se que os fluxos financeiros para países em desenvolvimento para apoio à pesquisa e desenvolvimento de energias limpas e à produção de energia renovável diminuiu face a 2015.

 

O que o RIR faz: 

– Construção de uma Escola na Tanzânia;

– Construção de 14 salas sensoriais em Portugal;

– Formação em especialistas de eventos.

 

O que tu podes fazer: 

– Tapa a panela que estiveres a usar para reduzir 75% do uso de energia exigida para ferver água;

– Apaga as luzes nas divisões que não estão a ser utilizadas. Quando desligas a luz, mesmo que por poucos segundos, poupas mais energia do que aquela necessária para acender – independentemente do tipo de lâmpada;

– Ferve apenas a quantidade de água que necessitas.

 

ODS 8 – Trabalho digno e crescimento económico

Nos últimos 25 anos o número de trabalhadores que vivem em extrema pobreza diminuiu, apesar do impacto duradouro da crise económica de 2008 e da recessão global. Nos países em desenvolvimento, a classe média representa agora mais de 34% do emprego total – um número que quase triplicou entre 1991 e 2015.

 

Situação em Portugal*: 

O ODS 8 caracteriza-se por melhorias na situação económica e de emprego, comparativamente a 2015, que foram interrompidas em 2020, mas retomadas em 2021. São indicadores ilustrativos a taxa de variação anual do PIB per capita, a taxa de desemprego e da taxa de jovens não empregados que não estão em educação ou formação. Registou-se também uma diminuição dos acidentes de trabalho face a 2015 (dados disponíveis até 2019). É importante referir que em 2020 os indicadores do domínio do emprego terão apresentado uma evolução menos desfavorável (face ao que seria de esperar dados os impactos da pandemia), graças a medidas públicas de proteção do emprego implementadas durante o confinamento (e.g. layoff simplificado) que ajudaram a minorar o impacto negativo da pandemia no mercado de trabalho.

Em oposição, indicadores bancários relacionados com o número de estabelecimentos de outra intermediação monetária e caixas multibanco registaram uma redução, o que poderá, no entanto, não ser considerado um desenvolvimento desfavorável, atendendo a que o número de pagamentos por homebanking tem vindo a aumentar. Os indicadores ambientais registaram tendências desfavoráveis face a 2015: a pegada material e o consumo interno de materiais aumentaram. No entanto, refira-se que, em 2020, o consumo interno de materiais observou um decréscimo relativamente a 2019, embora pouco significativo (face ao que se poderia esperar dada a contração do PIB observada nesse ano), uma vez que a construção, que contribui significativamente para este indicador, foi a única grande atividade económica que não registou uma contração do Valor Acrescentado Bruto (VAB) em 2020.

O VAB gerado pelo turismo registou em 2020 um decréscimo assinalável face a 2019 (-48,2%) em consequência da pandemia. A Ajuda Pública ao Desenvolvimento e outros fluxos oficiais destinados a ajuda ao comércio registaram um aumento substancial em 2020 em relação a 2015 e a 2019 (praticamente quintuplicaram em relação a 2019).

 

O que o RIR faz: 

– Trabalhamos as questões de segurança e bem-estar de todos;

– Fomentamos a empregabilidade entre comunidade locais carenciadas.

 

O que tu podes fazer: 

– Sê um “business-angel” para capacitar os jovens a tornarem-se empreendedores;

– Apoia campanhas internacionais para acabar com a escravidão moderna, trabalhos análogos à escravidão, tráfico humano e casamentos forçados;

– Garante condições seguras de trabalho.

 

ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestruturas

O investimento em infraestruturas e inovação são motores do crescimento económico e do desenvolvimento. Com mais de metade da população mundial a viver atualmente nas cidades, os transportes coletivos e as energias renováveis estão a tornar-se cada vez mais importantes, bem como o crescimento de novas indústrias e tecnologias de informação e comunicação.

Mais de 4 mil milhões de pessoas ainda não têm acesso à Internet e 90% desse valor pertence aos países em desenvolvimento. Colmatar a discrepância digital vai assegurar a igualdade de acesso à informação e ao conhecimento, bem como fomentar a inovação e o empreendedorismo

 

Situação em Portugal*: 

O ODS 9 caracteriza-se por uma maioria de indicadores com evoluções favoráveis face a 2015. A evolução foi favorável na área dos transportes, em geral, até 2019 (no contexto da meta 9.1 de desenvolvimento de infraestruturas). Esta situação alterou-se dramaticamente em 2020, na sequência da situação pandémica, com os indicadores a apresentarem valores substancialmente mais baixos em relação a 2019 e 2015 (ex.: o transporte aéreo caiu para menos de um terço entre 2019 e 2020). A importância da indústria transformadora na economia aumentou ligeiramente, em 2021 face a 2015, contrariamente ao que sucedeu em termos de emprego. Note-se, porém, que a proporção do valor acrescentado das microempresas industriais diminuiu em 2020, face a 2015. O número de micro e pequenas empresas devedoras diminuiu no total das empresas.

A proporção do valor acrescentado bruto das indústrias de alta e média tecnologia no valor acrescentado bruto das indústrias transformadoras aumentou. A proporção da despesa em investigação e desenvolvimento (I&D) no PIB aumentou, mantendo-se, no entanto, ainda longe o objetivo de longa data de aumentar a despesa em I&D para 3% do PIB. Outras tendências em I&D e inovação têm, contudo, sido claramente favoráveis, com um aumento constante da proporção de investigadores. A intensidade das emissões atmosféricas da economia – aqui monitorizada pelas emissões de CO2 em relação ao valor acrescentado bruto – melhorou em 2019 face a 2015. Observa-se uma proporção constante de população coberta por rede móvel de 99,8% desde 2015.

 

O que o RIR faz: 

– Fomento da igualdade através da política de sustentabilidade;

– Rock Street dedicada ao tema da pluralidade;

– Mais de 60% da nossa equipa são mulheres;

– Palco Yorn vai colocar luz nos talentos dos bairros sociais;

– Signatários da Casa Portuguesa para a Diversidade e Inclusão;

– Projeto de acessibilidades e inclusão que permite o acesso a todos à Cidade do Rock;

– Inclusão na equipa de pessoas com deficiência (APERCIM e APPCDM).

 

O que tu podes fazer: 

– Hospitais, escolas e clínicas podem organizar eventos de angariação de fundos para desenvolver projetos de infraestruturas de saúde;

– Investe em desenvolvimento de pesquisa de tecnologia doméstica e inovação em países em desenvolvimento;

– Não deites fora, doa. Atualizar aparelhos eletrónicos talvez seja inevitável, mas frequentemente os aparelhos ainda podem estar em boas condições. Doa-os ou deixa-os num ponto de reciclagem adequada.

 

ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis

Em 2050, dois terços de toda a humanidade – 6,5 mil milhões de pessoas – vão viver em cidades. O desenvolvimento sustentável não pode ser alcançado sem uma transformação significativa da forma como os espaços urbanos são construídos e geridos.

Tornar as cidades sustentáveis significa criar oportunidades de carreira e de negócios, habitação segura e acessível e construir sociedades e economias resilientes. Implica investimento em transportes públicos, criação de espaços públicos verdes e melhoria do planeamento e gestão urbana de forma participativa e inclusiva.

 

Situação em Portugal*: 

Os indicadores utilizados para monitorizar o ODS 11 também ainda não refletem integralmente os impactos da pandemia. Face a 2015, a taxa de sobrecarga das despesas em habitação, a evolução da eficiência dos territórios artificializados por habitante, a despesa dos municípios em património cultural e proteção da biodiversidade e paisagem e a qualidade do ar (em termos de concentração média anual de partículas PM2,5 e PM10) apresentaram-se favoráveis. Em sentido contrário ao desejável, como foi anteriormente referido no ODS 1, a situação pandémica afetou o número de mortes atribuídas a catástrofes, que subiu significativamente em 2020. Também os resíduos urbanos recolhidos tiveram uma evolução desfavorável em 2020 face a 2015.

 

O que o RIR faz: 

– Plano de mobilidade sustentável;

– Parceria com as empresas de transporte público;

– Plano de gestão de resíduos;

– Projeto de acessibilidade.

 

O que tu podes fazer: 

– Promove um sistema de “boleias solidárias” online, no escritório ou em áreas que não tenham acesso a transportes públicos confiáveis;

– Usa transportes públicos, bicicletas urbanas e outros meios de transporte verdes;

– Junta-te a pequenos grupos da comunidade para pensar sobre meios de garantir espaços públicos seguros e acessíveis, especialmente, para mulheres, crianças, pessoas idosas e pessoas com necessidades especiais.

 

ODS 17 – Parcerias para a implementação dos objetivos

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável só conseguem ser alcançados com parcerias fortes e cooperação global. A Ajuda Pública ao Desenvolvimento manteve-se estável, mas abaixo do objetivo. As crises humanitárias provocadas por conflitos ou catástrofes naturais continuam a exigir mais recursos financeiros e ajuda. Muitos países também necessitam desta ajuda para encorajar o crescimento e o comércio.

O mundo está mais interligado do que nunca. A melhoria do acesso à tecnologia e ao conhecimento é uma forma de partilhar ideias e fomentar a inovação. Coordenar políticas para ajudar os países em desenvolvimento a gerir a sua dívida, bem como promover o investimento para os menos desenvolvidos, é vital para o crescimento e desenvolvimento sustentáveis.

 

Situação em Portugal*: 

Os desenvolvimentos relativamente ao ODS 17 foram maioritariamente positivos. A carga fiscal e a percentagem do orçamento de Estado financiado por impostos registaram tendências favoráveis (no contexto da meta 17.1 em que se pretende melhorar a capacidade nacional de cobrança de impostos e outras fontes de receita). Os indicadores relacionados com digitalização apresentam tendências favoráveis, com um aumento dos acessos à Internet de banda larga em local fixo e da percentagem de adultos que utilizam Internet. O total da Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD) e a proporção de APD no Rendimento Nacional Bruto aumentou. Em termos mais específicos, a APD para fortalecimento da capacidade estatística nos países em desenvolvimento registou também um aumento. Numa nota menos positiva, refira-se que o Investimento Direto Estrangeiro diminuiu, bem como o peso das remessas dos emigrantes e imigrantes no PIB.

 

O que o RIR faz: 

– Plano de sustentabilidade distribuído por todos os parceiros;

– Prémio Rock in Rio Atitude Sustentável;

– Pegada carbônica – ficha de recolha de dados;

– Carta de compromisso assinada pelos parceiros;

– Política de sustentabilidade;

– Parceria com a ONU para divulgação dos ODS.

 

O que tu podes fazer: 

– Procura sinergias e constrói parcerias multissetoriais mais fortes. Partilha conhecimento, conhecimentos especializados, tecnologia e recursos financeiros

– Colabora com organizações, em diferentes países, que partilhem os mesmos objetivos

– Pratica o trabalho de grupo em casa. Distribuí atividades entre todos os membros da família.

 

*Fonte: Instituto Nacional de Estatística

Podes ver mais informações em Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ONU Portugal (unric.org)

 

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